Aquela menina que não tinha muitos amigos, que não chamava muita atenção dos outros à sua volta.
Menina essa que quando falava, já decepcionava os julgadores.
A fala dessa menina era a segunda vista, meiga, fofa, inteligente e brilhante. Tudo o que ela tinha de tímida, se tornava sutileza no falar.
Escuta-la fazia o fundo embaçar e a musica brega tocar em terceiro plano.
Mas o melhor era a terceira vista, ou melhor, primeiro toque.
Aqueles lábios macios e delicados se tornavam uma máquina destruidora de sanidade ao funcionar. Vinham rasgando meu lógico e se houvesse segundas intenções neles, ela os tornava como primeiras impressões.
O segundo toque não devo falar, coisas assim só a sentindo mesmo.