Eu tenho em minha mãos, um papel em branco.
Nele, posso escrever.
Escrever o que eu quiser.
Nele, defino sentimentos,
Influencio pessoas,
Crio teorias,
Invento ideias,
Faço revoluções.
Nesse papel posso até me matar;
Ser outra pessoa em forma de eu-lírico.
Posso até não escrever nesse papel.
Posso deixar a caneta de lado e dobra-lo em formas e ângulos deferentes. Posso dobrá-lo,
Rasgá-lo,
Molha-lo,
Queima-lo..
Mas tudo isso so me diria o que ja sei.
Assim como meu corpo,
O papel e o meio material pelo qual minha alma se expressa.
O papel e meu corpo,
É minha vida,
Sou eu.
Sou um papel rabiscado de poemas.
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