De uma jorrada no papel,
A literatura escorreu-se bela.
E dela, ao meu ver, corruptela.
Rasgando a folha ao léu.
O calor espirrado nas paralelas
Borra a tinta já impressa.
E o branco no branco, que nada se expressa,
Se transpassa fazendo-se aquarela.
Ferramental ofegante, encurva-se.
Liberto da apertura injusta
E após fricção exausta,
Finalmente derrama o fluido como se falasse.
E assim fez-se o poema.
Emoções escorridas em aparato branco.
Assim como higiene ao corpo,
E equilíbrio à alma.
Arrasou, Igor!!! Muito bom 😄👏🏼
ResponderExcluirvaleu lindaaaa! saudades de ti! bjbj
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